A doença diverticular é uma condição que pode atacar o nosso intestino grosso. Apesar de ser bastante comum, pode causar desconforto e comprometer a qualidade de vida do paciente quando não é bem controlada.

No entanto, com a adoção de algumas mudanças simples na rotina e o acompanhamento médico adequado, é possível conviver com a doença diverticular de uma forma mais tranquila, evitando ao máximo a ocorrência de crises e mantendo o bem-estar intestinal.

Neste conteúdo, vamos te apresentar algumas das melhores estratégias práticas para controlar a doença diverticular no dia a dia, incluindo cuidados com a alimentação e hábitos de vida. Acompanhe!

O que é a doença diverticular e como ela afeta o organismo?

A doença diverticular é uma condição que se caracteriza principalmente pela formação de pequenas bolsas (divertículos) nas paredes do intestino, principalmente na região do cólon.

Essas bolsas podem acabar se formando com o passar do tempo, geralmente em pessoas acima dos 50 anos por conta do enfraquecimento da parede intestinal e da pressão interna elevada, que muitas vezes está associada à constipação.

Assim, a condição pode se apresentar de duas formas:

• Diverticulose: presença dos divertículos sem inflamação.
• Diverticulite: ocorre quando há inflamação ou infecção dessas bolsas, o que pode causar sintomas mais intensos como dor abdominal, febre e alterações no hábito intestinal.

É bastante comum que a maior parte das pessoas com doença diverticular sejam assintomáticas ou apresentam sintomas muito leves, o que pode atrasar o diagnóstico correto.

No entanto, algumas pessoas podem ter episódios recorrentes de inflamação, causando sintomas muito intensos. Por isso, são necessários cuidados constantes para evitar complicações.

Como controlar os sintomas da doença diverticular

A seguir, vamos conhecer as melhores estratégias de controle dos sintomas.

Alimentação

Muitas vezes, a doença diverticular pode ser influenciada pela alimentação. Então, adotar uma dieta rica em fibras é uma das principais formas de prevenir crises e promover o funcionamento saudável do intestino.

As principais recomendações nutricionais podem incluir, por exemplo:

• Consumir fibras diariamente;
• Manter boa hidratação;
• Evitar excesso de alimentos ultraprocessados,
• Observar a tolerância individual.

Estilo de vida saudável

Manter hábitos saudáveis também é uma forma eficaz de prevenir episódios de inflamação e desconforto que a doença diverticular pode causar. Alguns pontos importantes incluem, por exemplo:

• Prática regular de atividade física;
• Evitar o tabagismo;
• Moderação no consumo de álcool,
• Controle do estresse.

Acompanhamento médico e monitoramento contínuo

O controle da doença diverticular também exige que o paciente mantenha bom relacionamento com um profissional.

Então, mesmo nos casos assintomáticos, é importante manter o acompanhamento para avaliar a evolução do quadro e prevenir complicações futuras.

Controle da doença diverticular após episódios de inflamação

Pacientes que já enfrentaram episódios de diverticulite precisam de cuidados redobrados no dia a dia.

Por isso, após a recuperação da fase aguda, o objetivo principal passa a ser evitar novas crises.

Nesses casos, o médico pode indicar:

• Uso de probióticos para ajudar a equilibrar a flora intestinal;
• Suplementação de fibras quando a ingestão pela alimentação não é suficiente,
• Avaliação da necessidade de cirurgia em situações mais avançadas.

Doença diverticular: sinais que indicam a necessidade de uma avaliação médica

A presença de quaisquer problemas intestinais é um sinal claro de que algo não está certo. Por isso, não devemos ignorá-los.

Desse modo, alguns dos sinais que indicam a necessidade de buscar ajuda médica incluem: 

• Sangramento ao evacuar;
• Dor abdominal persistente;
• Mudanças no hábito intestinal (como diarreia ou constipação);
• Perda de peso sem explicação,
• Presença de caroços ou secreções na região anal são sinais claros de que algo está errado.

Todos esses sintomas isolados ou combinados podem indicar desde condições simples, como hemorroidas, até doenças mais graves, como diverticulite ou câncer colorretal.

Portanto, a avaliação médica precoce é essencial para garantir um diagnóstico preciso e acesso ao tratamento adequado.

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