Os pólipos no intestino são alterações bastante comuns, que afetam a parede interna do intestino grosso, principalmente na região do cólon e do reto.
Apesar de muitas vezes serem benignos, alguns tipos de pólipos podem evoluir para o câncer colorretal ao longo dos anos. Por isso, é essencial entender o que são e as melhores formas de preveni-los.
Geralmente, os pólipos no intestino não provocam sintomas muito graves. Desse modo, a descoberta costuma ser em exames de rotina, como a colonoscopia.
Porém, manter um acompanhamento médico adequado é indispensável para evitar complicações mais sérias no futuro.
Então, continue acompanhando para entender tudo sobre os sintomas e como prevenir complicações.
O que são pólipos no intestino e por que se formam?
Os pólipos no intestino são crescimentos anormais que podem acabar se desenvolvendo na mucosa do nosso intestino.
Além de poderem variar de tamanho, número e tipo, os pólipos mais comuns no intestino são classificados em:
- Adenomatosos (adenomas): são os mais preocupantes, pois possuem um potencial mais elevado de evoluir para um câncer.
- Hiperplásicos e inflamatórios: geralmente são benignos e possuem um baixo risco de malignização.
- Serrilhados: dependendo do tipo, também podem ter potencial cancerígeno.
É importante dizer que tanto fatores genéticos, como estilo de vida e envelhecimento, são possíveis causas para o surgimento de pólipos.
Além disso, pessoas que já possuem um histórico familiar de câncer colorretal, má alimentação, obesidade, tabagismo e sedentarismo também estão mais propensas a desenvolvê-los ao longo do tempo.
Quais são os principais sintomas de pólipos no intestino?
Como comentamos, é bastante normal que os pólipos no intestino não causem sintomas muito aparentes, principalmente quando são pequenos.
No entanto, em alguns casos, eles podem começar a apresentar alguns sinais, como:
- Sangue nas fezes que pode ser visível ou detectado em exames laboratoriais
- Alterações no hábito intestinal (como diarréia ou constipação persistente)
- Dor abdominal leve e desconforto
- Sensação de evacuação incompleta constante
- Anemia, que é causada por perda crônica de sangue.
Então, por serem sinais mais silenciosos, muitas pessoas acabam convivendo com pólipos no intestino por anos sem nem mesmo saber!
Por isso, os exames preventivos são fundamentais, sendo ainda mais importantes a partir dos 45 anos ou até antes, para pessoas com histórico familiar.
Como é o diagnóstico?
A realização do diagnóstico dos pólipos no intestino é principalmente através da colonoscopia, um exame simples e seguro que permite visualizar todo o cólon e o reto com o auxílio de uma câmera.
Quando um pólipo é identificado, existe a possibilidade de que ele seja removido imediatamente durante o exame, um procedimento conhecido como polipectomia.
Além da colonoscopia, também é possível usar outros exames complementares. Por exemplo:
- Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
- Retossigmoidoscopia,
- Tomografia computadorizada do cólon (colonoscopia virtual).
Todo pólipo no intestino é um câncer?
É muito importante destacar que nem todos os pólipos no intestino evoluem para câncer. Mas é necessário avaliar e removê-los devidamente, for necessário.
Os pólipos adenomatosos, por exemplo, podem demorar entre 10 e 15 anos para se transformarem em câncer colorretal. Isso representa uma excelente janela de tempo para trabalhar com foco na prevenção.
Por isso, realizar os exames em dia e buscar ajuda a qualquer pequeno sinal, é fundamental para preservar a sua saúde intestinal no longo prazo.
Manter um acompanhamento com um proctologista é a melhor maneira de garantir não somente um tratamento adequado para essas lesões, como também para realizar o monitoramento contínuo, ajustando a estratégia de cuidado conforme necessidade.
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